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Ronco: saiba tudo sobre esse vilão do sono.


O que é?


A roncopatia/ressonar, popularmente reconhecida como “ronco”, é um dos problemas mais comuns e que atingem milhares de brasileiros. Cerca de 60% dos homens e 45% das mulheres acima dos 60 anos sofrem com o ronco. Além de prejudicar a qualidade de vida do paciente o som emitido interfere também no sono de quem convive com esses pacientes, podendo causar até mesmo problemas conjugais e/ou sociais.


Contudo, é muito importante se atentar a roncopatia, pois ela pode indicar problemas dos mais simples aos mais graves, por isso deve ser avaliada por um médico especialista, diagnosticada e tratada.


Mas o que provoca esse som?


O ressonar é resultado de vibrações dos tecidos que compõem a via aérea superior durante o sono, como: paredes da faringe, base da língua, epiglote e o palato. Dessa forma o ronco aponta um determinado esforço para inspirar o ar, ou seja, a região fica mais estreita, o que pode dificultar a passagem de ar para os pulmões e prejudicar ainda mais o rendimento do sono da pessoa.


Quando essa passagem do ar para os pulmões se tornam quase mínimas, a pessoa para de respirar por uns segundos (apneia), se tratando já de outro problema que o ronco pode indicar.


Causas desse problema


As causas da roncopatia se dão principalmente pelo sobrepeso e pela flacidez dos tecidos que compõem a via aérea superior, essa flacidez é natural a partir do 30/40 anos de idade e é responsável pelas vibrações durante o sono, provocando o ressonar.


Conheça outras possíveis causas da roncopatia:


• Má respiração nasal, ocorre por obstruções, desvios e até mesmo rinites.


• Hipertrofia das amígdalas ou casos em que a base da língua é muito proeminente.


• Causa genéticas também podem estar relacionadas, como a retrusão (recuo) mandibular e o céu da boca muito estreito.


• Excesso no consumo de álcool, cansaço extremo, alimentação pesada e o uso de determinados medicamentos.


• A gravidez também pode ser uma das possíveis causas devido ao ganho de peso, além das questões hormonais que pode contribuir para congestões nasais.


Tratamento


O tratamento desse problema se dá pela estabilidade e aumento do diâmetro da via aérea superior, para que durante o sono não ocorra a produção dos ruídos. Infelizmente não há tratamento medicamentoso que contribua para solucionar o problema, entretanto, há outras opções, como:


- Adaptações para uma vida mais saudável melhorando a alimentação, diminuindo o consumo de álcool e cigarro, perca de peso, atividades físicas, hidratação e sempre se consultar o médico.


- Uso de aparelhos e próteses, como os adesivos nasais que podem contribuir bastante para controlar os roncos.


- Melhorar a postura e posição para dormir. Por exemplo: não se deve dormir de barriga para cima.


- O tratamento cirúrgico pode contribuir muito, porém devem ser feitas apenas em casos necessários e específicos. A cirurgia irá reduzir a flacidez do palato mole e da úvula.


Dicas para eliminar o ronco


Assim como observado nas principais causas e também no tratamento da roncopatia são vários fatores que influenciam para que surja o ronco. A boa notícia é que é sim possível deixar de roncar, ou pelo menos diminuí-lo. Para que isso aconteça basta identificarmos a causa do ronco e adotarmos novos hábitos e medidas.


Para que seja descoberta a causa é necessário realizar alguns exames, como a polissonografia que será responsável por medir a atividade respiratória, a intensidade do ronco e se há interrupções durante a noite.


Hábitos saudáveis como a prática de exercícios físicos, controle do peso corporal, evitar bebidas alcoólicas, não fumar e manter uma alimentação equilibrada pode ajudar muito no controle ou em sua completa elimina.






Fonte para apoio: Saúde e Bem-estar.

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